Os biocombustíveis nunca poderão ir ao encontro das nossas necessidades energéticas.
Esta suposta revolução energética abraçada por muitos governos pode revelar-se desastrosa para os agricultores, para a indústria alimentar e para o nosso futuro.
Como se pode ler nesta notícia da edição de hoje do Público, em breve sentiremos o efeito sobre o preço dos produtos alimentares.
As Nações Unidas acabam de publicar um relatório onde se estima que 98% da floresta tropical da Indonésia estará degradada ou destruída em 2022. Há cinco anos atrás a mesma agência previa que tal não iria acontecer antes de 2032. Mas não tinham contado com a produção de óleo de palma destinado ao mercado europeu de biocombustíveis. Esta é agora a causa principal de desflorestação naquele país e provavelmente será responsável em breve pela extinção do orangotango selvagem.
É importante informar que o biodiesel de óleo de palma causa DEZ VEZES mais alterações climáticas que o diesel convencional.
Este dossier da 'the ecologist' revela factos interessantes sobre o tema.
Podem juntar-se à campanha em http://www.biofuelwatch.org.uk/
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